Estamos todos interconectados neste planeta e uma ação do outro lado do globo afeta aqui, a pandemia mostra isso.
Se falta comida pra um, vai ter violência pra todos, a pirâmide de Maslow desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow (1908-1970) já dizia isso.
Ela foi criada a partir do princípio de que as necessidades humanas apresentam uma hierarquia que motiva cada pessoa, baseando-se em 5 tipos de necessidades: fisiológicas, de segurança, social, de autoestima e de realizações.
Para conseguirmos alcançar a realização humana na Terra, precisamos escalar essa pirâmide etapa por etapa para chegar ao topo e atingir a nossa liberdade.
Na base estão as necessidades fisiológicas, ou seja, para prosperarmos, precisamos primeiro do básico: comida, abrigo, água e ar limpo. Sem garantirmos isso, sequer conseguiremos pensar em passar pra próxima etapa.
Entretanto, a realidade de muitos no nosso planeta atualmente não é essa, 1 em cada 4 pessoas sofrem de insegurança alimentar.
No dia 09 de fevereiro de 2021, um triste acontecimento nos motivou a escrever este texto: na capital do Brasil uma horta comunitária foi destruída por um (des)serviço do (des)governo.
Na horta havia frutas, legumes, hortaliças e ervas medicinais que eram cuidadas pelos moradores em situação de rua da região.
No vídeo postado no instagram @nosetor, foram presenciadas diversas declarações repletas de tristeza e angústia (com razão), dentre elas da Dona Neuza, uma das responsáveis por cuidar da horta onde se plantava novalgina, dipirona, babosa dentre outros remédios naturais que muitos nem sabem que existem.
A Senhora Neuza, uma anciã que vive em situação de rua, sonha em ter um lugar para cultivar remédios para ajudar os outros. Ela traz o conhecimento ancestral da medicina natural, como muitas outras pessoas culturalmente esquecidas que encontram no plantio um propósito e uma possibilidade de reescrever suas vidas.
Clique na foto acima para acessar o vídeo.
Este texto é um chamado colaborativo da Terra Doce Lar à reflexão de todas as pessoas, ONGs, órgãos governamentais e empresas para que se sensibilizem sobre a importância das hortas comunitárias como benefício primordial e necessário para a preservação e prosperidade humana na Terra.
Aliás, que cultura queremos construir?
Não dá mais pra viver só de flores. Precisamos de comida!
Texto por: Ingrid Amaral, Karla Gama, Marina Andrômeda, Sandra Hlebetz, .
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